quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Olá!

Pessoal do 2º ano, agora que vocês aprenderam a criar um Blog, vamos enriquecê-lo. E para que ele tenha uma boa aparência, é preciso antes de publicar verificar a ortografia. Sempre que vocês copiarem alguma coisa de outro site, devem mencionar a fonte. Então para aprendermos um pouco mais sobre a nossa língua portuguesa, hoje iremos começar com os verbos.


Pesquise no google a letra de alguma música que você goste. Destaque todos os verbos que encontrar. No site www.conjugador.com.br insira o verbo, colocando o tempo verbal que ele se encontra em uma outra folha. Após troque a letra da música com outro colega e tente sozinho descobrir em que tempo verbal encontram-se os verbos destacados.
Olá!

Pessoal do 3º ano, agora que vocês aprenderam a criar um Blog, vamos enriquecê-lo. E para que ele tenha uma boa aparência, é preciso antes de publicar verificar a ortografia. Sempre que vocês copiarem alguma coisa de outro site, devem mencionar a fonte. Então para aprendermos um pouco mais sobre a nossa língua portuguesa, hoje iremos começar com a Colocação Pronominal.


COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Discute-se na letra da música - " EU SEI QUE VOU TE AMAR "( Tom Jobim e Vivícius de Moraes ) a melhor colocação do pronome TE no trecho:

"Eu sei que vou te amar
Por toda minha vida eu vou te amar ..."

O correto seria que o pronome viesse... Existem duas possibilidades. De acordo com o que você aprendeu na aula, ou com a ajuda do http://www.gooogle.com.br/ responda esta questão.


COLOCAÇÃO PRONOMINAL 2

Este assunto foi tratado mais de uma vez no programa: a colocação dos pronomes oblíquos átonos em relação aos verbos.
Pronomes oblíquos átonos:
ME - TE - SE - LHE - LHES - O - A - OS - AS - NOS - VOS
Aqui no Brasil, muitas vezes o professor diz ao aluno: "Não é possível começar a frase com o pronome me". E, se o aluno escreve na redação: "Me disseram que...", leva uma bronca do professor, que não explica ao aluno de onde vem essa história.
O que acontece é que a língua portuguesa "oficial", isto é, o português de Portugal, não aceita o pronome no início da frase. Eles falam "Disseram-me...". O problema é que essa colocação pronominal não tem nada a ver com a nossa maneira de falar, a nossa sonoridade. Nós temos a nossa maneira de usar o pronome, e não há por que lutar contra isso. É como na canção "Vento Ventania", do grupo Biquíni Cavadão:


"Vento, ventania,
me leve para as bordas do céu,
pois vou puxar as barbas de Deus.
Vento, ventania,
me leve pra onde nasce a chuva,
pra lá de onde o vento faz a curva,
me deixe cavalgar nos seus
desatinos, nas revoadas, redemoinhos..."

Em português de Portugal isso não poderia ser assim. Precisaria ser "Leve-me", "Deixe-me", "Persigo-te", "Arrependo-me" e assim por diante.
É importante lembrar que a nossa forma de usar os pronomes, no começo da frase, está oficialmente errada. No cotidiano, com os amigos, na vida diária, podemos falar à nossa maneira. Mas numa prova de português, num vestibular, num concurso, devemos escrever o pronome sempre depois do verbo. Console-se, são coisas da nossa língua portuguesa..

Agora é com você! Pesquise no google letra de música, frases, textos, poesias, que você possa aplicar a colocação pronominal certa e errada.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Bem vindos!

Olá alunos,

Sejam bem vindos ao nosso blog da disciplina de Português. Aqui iremos trocar idéias, informações, conhecimentos, dúvidas, e tudo mais para enriquecer nossa Flor do Lácio.

Boa navegação a todos!

Vanessa

sábado, 10 de outubro de 2009

Pergunta

Por que nosso blog tem este nome? Comente sua opinião.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Negro, mulher, gay, e daí?

Hoje quase não assisto a novelas, mas quando elas são assinadas por Gilberto Braga ou Manoel Carlos, o sofá me chama. Foi esparramada nele que assisti ao primeiro capítulo de Viver a Vida, não porque teria a-primeira-protagonista-negra-de-uma-novela-das-oito, como exaustivamente anunciaram a presença de Taís Araújo no elenco, mas porque achei que iria me divertir, que é para o que servem as novelas. No entanto, em vez de me divertir, gelei ao ouvir uma frase da personagem de Lilia Cabral, que, conversando com a filha sobre o ex-marido, desdenhou: “Ele sempre trocou o vinho pela cerveja, o banquete pelo sanduíche, o restaurante pelo boteco, é natural que agora, recém-divorciado, troque uma branca por uma negra”.Entendo perfeitamente que Manoel Carlos queira mostrar o quão hipócrita é essa história de dizer que no Brasil não existe racismo, e jogou essa bomba atômica já no primeiro capítulo para alertar que, fora de casa, as pessoas podem até ter aprendido que discriminação é crime, mas que intramuros, sem fiscalização e testemunhas, ainda se dizem barbaridades e se propaga o preconceito.Em todo caso, me pergunto como seria se, em vez de “provocar reflexões”, simplesmente tratássemos nossa convivência com mais naturalidade. Ou seja: imagine se ninguém mencionasse que Taís Araújo é negra. Que ela fosse mocinha ou bandida sem que sua raça importasse para a sinopse da trama, da mesma forma que ninguém salienta que Aline Moraes é branca. Haveria quem detectasse aí uma perda de oportunidade para se discutir uma questão social importante do país, mas, na minha utópica inocência, creio que não estimular uma percepção diferenciada poderia fazer mais pela igualdade racial do que seguir martelando “o primeiro negro a fazer isso”, “a primeira mulher a fazer aquilo”, “o primeiro homossexual a conquistar tal coisa”. Aos poucos, ninguém mais repararia se é um negro, uma mulher ou um gay a vencer: seria uma pessoa como outra qualquer – como de fato é.Esperar que não se mencionasse que Obama foi o primeiro presidente negro eleito nos Estados Unidos já seria inocência demais, ok. Mas é preciso continuar a falar disso? Se Dilma ou Marina se elegerem presidente do Brasil, não seria interessante que elas não entrassem para a História como as primeiras mulheres a ocupar tão honorável cargo, e sim tratá-las exatamente como se trataria o Serra ao assumir o posto?Sempre tive esta fantasia: a de que, ao não evidenciarmos as diferenças de raça, sexo ou idade, ninguém faria grande distinção entre preto ou branco, mulher ou homem, jovem ou velho, e deixaria para perceber o que realmente importa: se é competente ou não, se é honesto ou desonesto, se é um liberal ou conservador, enfim, as variantes que realmente fazem uma sociedade avançar ou retroceder.Se Manoel Carlos não tivesse colocado aquela frase desagradável na boca da Lilia, eu não estaria aqui discutindo publicamente sobre racismo, eu sei. Mas já não acredito tanto no impacto das ações negativas, e sim das positivas: mostrar na TV pessoas de raças e sexos diferentes convivendo no mesmo universo, recebendo o mesmo tratamento e as mesmas oportunidades, conscientiza igual e não ofende ninguém.

Martha Medeiros - 23 de setembro de 2009 N° 16103.